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Relembre alguns itens que estavam presentes em toda casa brasileira nos anos 80 e 90

Há aproximadamente 30 a 40 anos atrás, o mundo apresentava uma configuração significativamente distinta. A era analógica predominava, caracterizada pela ausência de internet e celulares, oferecendo uma vivência menos virtual e mais concreta. Diversos dispositivos, agora exibidos em museus, eram considerados de ponta na época. Possuir um videocassete ou uma linha telefônica em casa era um sinal de status econômico.

Muitos desses artefatos desapareceram dos lares brasileiros, sendo substituídos por versões mais modernas que evoluíram ao longo do tempo, como é o caso das geladeiras. Feitas de ferro, esses equipamentos mais antigos eram notavelmente pesados, com pés fixos que dificultavam a realização de uma limpeza prática na superfície.

TV de tubo

(Reprodução/ Divulgação)

Televisões de tubo caracterizavam-se por sua tela quadrada e curva. Eram dispositivos volumosos, com a parte traseira dificultando sua adaptação a qualquer espaço. Essas TVs dominaram o mercado até a década de 1990, quando uma evolução tecnológica deu início ao surgimento de novas formas, como LCD, plasma e LED.

Enciclopédia Barsa

(Reprodução/Wikimedia / Miguel Kosloski Nicolau )

A geração atual desconhece a experiência de viver em um mundo desprovido de internet. Nos dias de hoje, obter qualquer informação é tão simples quanto alguns cliques. No entanto, aqueles que viveram nas décadas de 1980 e 1990 tinham a necessidade de buscar conhecimento na coleção de livros volumosos e encadernados em capa dura que abrangiam a história do mundo.

Telefone discado

(Reprodução/ Divulgação)

Antigamente, obter uma linha telefônica no país era um processo demorado, levando alguns anos, e ainda assim, era bastante dispendioso. Ter um telefone em casa era indicativo de status financeiro elevado. Esses telefones analógicos eram fixados na parede, e seus ganchos conectavam-se ao aparelho por meio de um fio. A discagem dos números ocorria através de um teclado ou de uma roda giratória manipulada com o dedo.

Videocassete

(Reprodução/ Divulgação)

Antes da popularização dos serviços de streaming e dos DVDs, assistir a um filme fora da programação da TV aberta era uma tarefa desafiadora. Era necessário visitar uma locadora, alugar uma fita e possuir um videocassete, um aparelho que não estava nas mãos de muitos na época. Avançar ou retroceder na história com um simples botão não era possível; em vez disso, era preciso rebobinar a fita manualmente, um processo que consumia algum tempo.

Estante de madeira

(Reprodução)

Antes da introdução dos racks ou painéis, comumente utilizados hoje para organizar aparelhos eletrônicos, praticamente todas as residências possuíam uma estante de madeira maciça. Naquela época, os equipamentos eram notoriamente grandes, pesados e fixos, incluindo caixas de som, TVs de tubo, vitrolas, rádios e até mesmo listas telefônicas. Essa peça de mobília era imponente e ocupava um lugar de destaque na sala de estar.

Rádio-relógio

(Reprodução/ Divulgação)

Não havia celulares para verificar as horas ou ouvir música; na década de 1980 e 1990, as pessoas eram entusiastas de um pequeno dispositivo que incorporava rádio digital e relógio. Muitos desses aparelhos também apresentavam funções mais avançadas, como alarme-despertador.

Microsystem

Reprodução/ Divulgação)

Os Microsystems tornaram-se uma sensação, pois eram portáteis e, mesmo pelos padrões atuais, eram considerados pesados. Representando a modernização dos aparelhos fixos, que costumavam ocupar as salas das casas, esses sistemas compactos integravam toca-fitas, rádio e caixas de som em um único dispositivo, completo com alças de transporte.

Vitrola

(Pexels / Alex Green / Creative Commons)

O item delicadíssimo era o terror das casas com filhos pequenos ou dos mais desastrados. Para fazer tocar a música, era preciso que colocar uma fina agulha sobre o disco de vinil sem riscá-lo. Difícil era conseguir ouvir a canção que se queria ou um trecho específico na base da adivinhação.

Louças âmbar

(Facebook / Madame Fru-Fru Curitiba / Reprodução)

Com as restrições à importação no país, os consumidores brasileiros tinham escassas alternativas para adquirir uma variedade de produtos. Nas louças, o conjunto tradicional de pratos, copos, xícaras e travessas âmbar era predominante na maioria dos lares.

Conjuntinho de cozinha

(Flickr / Silmara Mendes / Creative Commons)

Era comum na época que tudo combinasse na cozinha e no banheiro. Desde conjuntos de tapetes até puxa-sacos e capinhas para botijão, a tendência era decorar a casa com peças feitas à mão. Itens de tecido, patchwork, panos de prato pintados e toalhinhas de crochê eram presença comum em todos os lares brasileiros.

Filtro de barro

( Wikimedia / Fronteira)

Uma presença comum em quase todos os lares brasileiros do passado, o filtro de barro foi gradualmente substituído por versões mais tecnológicas, mas persiste como uma espécie de relíquia nacional. Mesmo diante do avanço tecnológico, ele continua a manter a água da torneira fresca, especialmente nos dias quentes. No entanto, há um inconveniente: é necessário lavá-lo e reabastecê-lo com frequência.

Veja a seguir: [VÍDEO] Confira algumas vezes onde a TV brasileira ultrapassou todos os limites

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